segunda-feira, 31 de maio de 2010

Atravessando

O Milton que me desculpe a intromissão, mas essa letra diz muito o que sinto e passo, o que penso e vejo, o que faço e refaço e  que continua sem ficar feito.



"...Hoje eu tenho que chorar"

Descobri ontem que

"Minha casa não é minha,
E nem é meu este lugar
Estou e não resisto,
Muito tenho prá falar"

Mas por enquanto calo

"Solto a voz nas estradas,

a pouca, rouca e desafinada que me resta

"Já não quero parar
Meu caminho é de pedra,
Como posso sonhar
Sonho feito de brisa,
Vento vem terminar
Vou fechar o meu pranto,"

E nem por isso

"Vou querer me matar

Vou seguindo pela vida
Me esquecendo de você"

Por essa parte inda vou passar

"Eu não quero mais a morte,"

Nunca quis

"Tenho muito que viver
Vou querer amar de novo
E se não der não vou sofrer"

Será?

"Já não sonho, hoje faço
Com meu braço," minhas mãos, minhas pernas
"o meu viver..."

Milton Nascimento com inserções de Cláu.

Beijo, beijo
Cláu

2 comentários:

  1. A foto é da casa de sua mãe, em Cambuci.
    Mas
    a casa daqui, em São Fidélis,
    é minha e SUA.
    Como é de Mariah.
    Como, também, é de Clara.
    Como, também, é de João.

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  2. Essa é a minha amiga Cláudia.
    Ah, suas golas de crochê ficaram o máximo.
    Descobrindo novos talentos, heim?
    Beijo grande.
    Cris Turek

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