domingo, 20 de dezembro de 2009

Brasileiro da Silva 2

Sexta feira houve um encontro de poetas e nem tão poetas no Brasileiro da Silva.
Fomos lá para reavivar um movimento na cidade que anda assim meio que quase parando. O movimento é o "tire o seu poema da gaveta", uma idéia que surgiu a partir do "Não saia sem Poema da cidade Poema".
Foi nesse movimento que um poema meu foi parar no livro Uma Cidade em Trinta Poemas. Lembro que fiquei muito surpresa com o acontecido e feliz também. Aquele poema eu escrevi quando tinha 14 anos!
Eu estava em casa de molho com a perna quebrada e pela primeira vez estava ouvindo a rádio da cidade que anunciava o movimento. Desconhecida que era, tirei da gaveta e botei num baú. Um baú lindo que um amigo fez de papel marché. E por falar no baú, alguém sabe onde anda o baú do Célio Pedroza? Em respeito à sua ausência, cedo demais, penso que esse baú não deve ficar sumido.
Foi por causa do "Não saia sem Poema da Cidade Poema" que eu virei Luz e Cores e Gustavo um Pé de Couve... É gente, foi assim que conheci meu marido que morou a vida toda na mesma rua que eu, melhor dizendo, por um bom tempo, o desconhecido vizinho do lado.
Deixando de trololó, umas fotinas dos poetas e do meu poeta preferido... o marido.


 
 
 
 

O que ficou resolvido? No meio de muitas idéias, gente que não se via há muito tempo, ficou resolvido que na próxima semana a gente vai se reunir no Brasileiro da Silva de novo, levando os engavetados para serem pendurados nos varais, discutidos e publicados no Registro Cultural, jornal de Geraldo Evangelista (chocolate), isso se seu Josué mantiver a conta em conta né, pois o varal é nômade... itinerante!

Ah, os nomes de poetas que aparecem nas fotos ... Geraldo Evangelista, Gustavo Polycarpo, Delma Brito, Zé Carlos Rizzon  e... tem uns que eu não sei o nome e nem sei se são poetas, me desculpem a falha. Também estou nas fotos, quem me conhece, reconhece.

Um comentário:

  1. Nossa, nem lembrava que tinha escrito isso. Uma declaração de amor ao marido tão pública que chega a doer.
    Eu amei, e como amei, que bom que amei!
    Agora, meu ex-marido, só deixou de ser marido, porque continua sendo o meu poeta favorito!
    Cèst la vie!
    Cláu

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