sábado, 9 de janeiro de 2010


Doías, por que não vinhas?
Esperei-te a tarde inteira,
Da janela ao pé da porta.
Dá-me um abraço suado                                     

Com gosto de cheiro do mato
(de terra molhada da chuva caindo).
Prolonga o prazer por mais uns dias
Entre os que dançam, que luam

junto com os focos da rua,
junto com os goles nas pernas
deitadas nuas na rede.

- Gustavo Polycarpo -

Nenhum comentário:

Postar um comentário